Os vazios sanitários do feijão e do algodão nas lavouras já estão valendo em Minas Gerais. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pela ação, que tem objetivo de prevenir a ocorrência das pragas do bicudo do algodoeiro, no algodão, e do mosaico dourado e da mosca branca, no feijão.
O vazio sanitário para o feijão foi adotado em Minas em 2013. No noroeste, ele é feito em 18 municípios, dentre eles Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Paracatu, Unaí e Vazante.
Já o vazio sanitário do algodão vale para as plantações de todo o estado. A produção mineira de algodão se concentra nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba, Noroeste e Norte.
Durante o período do manejo, os produtores não podem cultivar ou manter plantas vivas e remanescentes de safras anteriores.
O manejo do feijão vai até 20/10. Já o do algodão ocorre no período de 60 dias, encerrando-se em 20/11. Em razão da pandemia, não será possível realizar fiscalizações rotineiras do vazio sanitário.
Para suprir essa lacuna, os produtores devem comunicar a situação sanitária de sua propriedade, enviando a declaração de conformidade ao órgão. O documento está disponível entre 25/9 a 25/10 em www.ima.mg.gov.br.
Por Anderson Franque / Montanheza FM 93.5
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