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SP prorroga quarentena até 14 de julho, mas capital reabrirá bares e restaurantes


O governo estadual de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) uma nova prorrogação da quarentena, que se estenderá até 14 de julho. A nova etapa terá início a partir da próxima segunda-feira (29) e se estenderá por mais duas semanas, enquanto o governo avalia as condições do estado.

Apesar da prorrogação, o plano de reabertura heterogênea do estado prevê diferentes situações para a capital paulista e o restante da região metropolitana, que têm visto uma redução nos casos de Covid-19 e no número de internações, e para o interior do estado, que tem visto sua crise se agravar.

Como resultado, a região da Grande São Paulo avançará para o que foi classificado como “fase amarela” do Plano SP. As cidades que estiverem nesta etapa poderão organizar um protocolo de reabertura de bares e restaurantes e salões de beleza e barbearias, além de flexibilizar um pouco mais o funcionamento do comércio e shopping centers.

Reprodução


Na capital, o prefeito Bruno Covas afirmou que haverá um prazo de mais uma semana antes que os estabelecimentos realmente tenham a permissão para voltar a funcionar. O objetivo é dar mais tempo para analisar como os casos evoluem na cidade antes de determinar a reabertura desses locais.

Junto dessa transição, Covas também anunciou o fechamento do Hospital Municipal de Campanha do Pacaembu, erguido temporariamente no estádio na região central de São Paulo. O local era usado para acolher pacientes que já tinham passado por leitos de UTI e estavam em fase final de recuperação antes de serem enviados de volta para suas residências. O estabelecimento, aberto em 6 de abril, contava com 184 leitos de baixa complexidade e 16 de estabilização e recebeu 1.493 pacientes, sendo que 99,8% deles se curaram (o que representa três mortes).

Com o fechamento, essa etapa será cumprida no outro hospital de campanha da capital, localizado no Anhembi, que até então era destinado exclusivamente para receber os novos pacientes de Covid-19, antes de precisarem de UTI.

No interior do estado, a situação é oposta. No início do Plano São Paulo, a maior parte das regiões interioranas estavam com uma classificação laranja ou amarela, que preveem mais flexibilidade nas atividades econômicas, mas regrediram para o patamar vermelho, que prevê restrição quase total, determinando fechamento do comércio, shoppings e serviços.

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