Apenas 5% das pessoas que receberam indevidamente o auxílio emergencial devolveram os valores aos cofres públicos, de acordo com o secretário de Controle da Gestão Tributária, Previdência e Assistência Social do TCU (Tribunal de Contas da União), Tiago Alves de Gouveia Lins Dutra.
Em participação na comissão mista do Congresso que avalia as ações do governo no combate à pandemia do coronavírus, Dutra afirmou que mais de 200 mil pessoas devolveram o benefício. O TCU estima que mais de 7 milhões de beneficiários que receberam o auxílio emergencial estavam fora do público-alvo previsto pela legislação.
“O Ministério da Cidadania criou um site, e mais de 200 mil pessoas já devolveram [os valores recebidos indevidamente]. É muito pouco perto daquilo que foi detectado como pagamento indevido. Algo próximo de 5%, acredito que não passa de R$ 1 bilhão. Mas é muito melhor que havia antes”, declarou o secretário do TCU.
De acordo com o órgão, 3,7 milhões de benefícios pagos a quem não tinha direito foram cancelados, o que gerou uma economia de R$ 8,8 bilhões aos cofres públicos.
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