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São Paulo vai produzir vacina contra o novo coronavírus, diz Doria

Foto do escritor: RedaçãoRedação

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou, na manhã desta quinta-feira (11), que o Instituto Butantan vai produzir uma vacina contra o novo coronavírus.

Em vídeo publicado no Twitter, o chefe do executivo paulista afirmou que o estudo do composto está na terceira etapa de desenvolvimento, o último antes do registro. Esta etapa, no entanto, pode demorar mais de um ano para ser concluída.

Hoje é um dia histórico para a ciência no Brasil e em SP. Vamos anunciar que São Paulo vai produzir a vacina contra o coronavírus, através de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório internacional Sinovac Biotech. pic.twitter.com/ZPS6uDuVR8 — João Doria (@jdoriajr) June 11, 2020

Segundo Doria, a pesquisa ocorre em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, sediado em Pequim. Como informa o site de notícias G1, a empresa integra o conglomerado estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China. A companhia foi autorizada a empreender testes clínicos em humanos em abril e atualmente é alvo de investigação na China.

Mais detalhes serão revelados em coletiva de imprensa do governo ainda nesta quinta, às 12h30.

Vacina britânica

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece, atualmente, o desenvolvimento de ao menos 133 vacinas contra o novo coronavírus. Deste grupo, dez soluções já avançam em etapas de testes clínicos em humanos, que são divididos em três fases:

Na etapa inicial são conduzidas avaliações preliminares com poucos indivíduos para verificar a segurança e a capacidade do composto de induzir resposta imune do organismo. A segunda fase inclui experimentos com centenas de participantes escolhidos de forma randomizada e controlada, o objetivo é identificar dosagens adequadas e verificar possíveis efeitos colaterais da droga.

A terceira fase corresponde a ensaios em larga escala – com milhares de voluntários – para atestar definitivamente a eficácia da vacina. Os testes são randomizados, envolvem grupos de controle e seguem a metodologia duplo-cego, quando nem pacientes ou médicos sabem quais voluntários receberam a vacina e quais receberam placebo.

Dentre as vacinas promissores, a vacina de Oxford-AstraZeneca, desenvolvida no Reino Unidos está no estágio mais avançado. A Universidade de Oxford fechou parceria com a farmacêutica AstraZeneca e já produz doses em larga escala antes mesmo da conclusão dos experimentos.

Embora especialistas estimem que uma vacina só deve estar disponível em 2021, a expectativa de cientistas envolvidos no projeto britânico é que a solução de Oxford seja distribuída ainda este ano. Mais de 2 mil profissionais de saúde brasileiros devem participar do experimento.

Fonte: G1

 
 
 

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