Populares tentaram linchar na tarde desta terça-feira (16/10), a principal suspeita do sumiço da jovem Mara Cristina, que estava grávida de 8 meses e desapareceu no início da tarde de segunda-feira (15/10). O fato foi registrado próximo à caixa d’água da Copasa, no bairro Itaipu, as margens da BR-040, em João Pinheiro, no Noroeste do Estado de Minas Gerais.
De acordo com informações, agentes da Polícia Civil levaram a suspeita Angelina de 40 anos, até o referido local apontado por ela como último lugar que manteve contato com Mara. Ao avistarem os agentes e a suspeita, diversas pessoas revoltadas com o caso resolveram tentar fazer justiça com as próprias mãos, e passaram a agredir fisicamente Angelina.
A suspeita chegou a cair ao solo, e o linchamento só não foi consumado graças à intervenção dos policiais civis, que conseguiram preservar a integridade da possível suspeita. Sendo a mesma retirada do local. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de João Pinheiro, que tenta fazer com que a vítima confesse o local onde o bebê teria sido retirado da barriga da vítima.
ENTENDA O CASO:
Uma mulher de 22 anos que estava grávida de 8 meses está desaparecida desde as 13h00 desta segunda-feira (15/10), o caso intriga a Polícia Militar, já que uma mulher que era conhecida da jovem, compareceu ao Hospital Municipal de João Pinheiro, com o bebê enrolado em um pano e com um ferimento na cabeça dizendo que era a mãe do recém-nascido.
O médico que atendeu a mulher, disse que queria examinar o recém-nascido, o que foi negado pela mulher de nome Angelina. O médico verificou que a mulher não apresentava evidências de gravidez e de ter ganhado a criança horas antes. A Polícia Militar foi acionada para tentar elucidar o caso que até agora é um misterioso.
Familiares da jovem desaparecida e identificada como sendo Mara Cristina, 22 anos, estiveram no hospital e, questionaram Angelina sobre o paradeiro de Mara. Segundo informações, Mara Cristina estava morando com Angelina a aproximadamente uma semana. Mas a mulher não soube informar o paradeiro de Mara.
Questionada pela Polícia Militar, a mulher relatou que a jovem Mara estava em uma residência no Bairro Itaipu. Uma guarnição da polícia e familiares da Mara estiveram na referida residência, mas a jovem não foi localizada.
Angelina ressaltou ainda que teve a ajuda de uma outra pessoa para realizar o parto da criança, porém não deu maiores detalhes. Angelina possui passagens policiais por roubo. A Polícia segue em rastreamento para tentar localizar a jovem Mara.
Devido a complicações respiratórias e nascer prematuro, o recém-nascido foi transferido para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas, onde permanece internado.
Fonte: Patos 1
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