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Operação ‘In vino veritas’ de combate a irregularidades na comercialização de bebidas é realizada no

Foto do escritor: RedaçãoRedação

A ação foi feita em Piumhi, Paracatu, Fronteira e outras cidades de Minas, além do Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Conforme a Receita Estadual, análises apontam R$ 10 milhões em sonegações em um ano e meio.

A Receita Estadual deflagrou a Operação “In vino veritas” em cidades do Centro-Oeste, Triângulo e Noroeste de Minas nesta terça-feira (11), que visa combater irregularidades na comercialização de bebidas. A ação foi realizada em Piumhi, Paracatu, Fronteira e outras cidades de Minas, além do Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

Segundo a Receita, as análises iniciais apontam que foram sonegados cerca de R$ 10 milhões em um ano e meio. Ninguém foi preso.

A operação teve como alvo 35 empresas atacadistas que distribuem bebida para supermercados, bares, restaurantes, lojas de conveniência, e também especializadas na comercialização de vinhos nacionais e importados.

O G1 procurou a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais para saber mais informações sobre as empresas investigadas em Piumhi, Paracatu e Fronteira. Em nota, a assessoria de comunicação informou que a operação teve um alvo em Piumhi e Paracatu; os nomes das empresas não foram revelados, por isso não foi possível entrar em contato com os responsáveis. A reportagem ainda aguarda retorno sobre Fronteira.

Operação

De acordo coma Receita Estadual, a ação começou com a identificação do recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que não era compatível com o faturamento das empresas. Foram considerados também outros dados investigados pelo fisco mineiro.

“Algumas empresas vendiam mais de R$ 1 milhão por mês e tinham recolhimento de impostos bem inferior ao devido. Como todo esquema de sonegação, o dinheiro ia para as contas dos fraudadores, prejudicando o Estado e os cidadãos”, explicou o auditor fiscal da Receita Estadual, Leonardo Drumond.

Apreensões

Com o apoio da Polícia Civil, os servidores da Receita Estadual apreenderam documentos e arquivos de computadores foram copiados de empresas nas seguintes cidades: Piumhi, Paracatu, Fronteira, Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Ribeirão das Neves, Duque de Caxias (RJ), Novo Gama (GO) e Brasília.

Em Piumhi e Paracatu, foram apreendidos documentos e os servidores fizeram cópias de arquivos digitais. A assessoria da Secretaria de Estado de Fazenda explicou que, a partir do material apreendido será feita a apuração das irregularidades fiscais para que o ICMS devido seja cobrado. “Também poderá ser efetuada a representação fiscal com fins penais, que é o apontamento de um indício de crime para apuração pelos poderes de apuração criminal”, explicou a nota enviada à reportagem.

Investigações

A Receita Estadual ressaltou que ainda será apurado se existiam valores acertados “por fora” nas operações de compra e venda. Isso faria com que as notas fiscais tivessem um preço inferior ao que, de fato, era pago pelas mercadorias.

“Além de serem cobrados pelo ICMS não pago, os operadores e sócios das empresas fraudadoras estão sujeitos a implicações penais, em razão dos crimes cometidos. Após a auditoria de todo o material apreendido, o caso será encaminhado para o Ministério Público tomar as devidas providências”, concluiu o diretor de Fiscalização da Receita Estadual, Ronaldo Marinho.

A operação “In vino veritas” contou com a participação de 83 servidores da Receita Estadual.

G1

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