Um caso do vírus H3N2 foi confirmado nesta terça-feira (5) pela assessoria de comunicação da prefeitura de Paracatu. Um homem de 58 anos foi infectado pelo vírus e acabou morrendo no pronto socorro da cidade.
De acordo com a assessoria, o paciente deu entrada no dia 17 de maio, sendo coletado no mesmo dia o material para exames. Entretanto, o paciente não resistiu e faleceu no mesmo dia na UTI .
Segundo a assessoria, o material que havia sido coletado e encaminhado para análise, retornou para a equipe médica confirmando que se tratava do vírus H3N2.
O H3N2 é um subtipo do vírus da influenza A, responsável pelo maior surto de gripe nos EUA nos últimos anos, com mais de 47 mil pessoas infectadas. Recentemente, chegou ao Brasil e chamou a atenção das autoridades da saúde.
Originalmente, o H3N2 não é um vírus que afeta humanos, sendo mais comum em espécies como aves e suínos. Contudo, a transmissão entre pessoas é possível. Dessa forma, fica conhecido como vírus variante.
Os sintomas da H3N2 são comuns ao da influenza A H1N1. É uma doença que possui tratamento e cura. Contudo, pode apresentar complicações sérias de saúde e levar à morte.
O portal entrou em contato com a Secretaria de Municipal Saúde e aguarda uma nota oficial, com maiores informações sobre este caso confirmado no município.
Como acontece a transmissão?
A transmissão do vírus H3N2 ocorre da mesma forma que no H1N1. Acontece, sendo assim, por contato direto com as secreções das vias respiratórias, de pessoa para pessoa ou por contato indireto com uma superfície em que a pessoa infectada depositou o vírus.
No trato respiratório do infectado, os vírus se replicam nas células epiteliais colunares e se misturam as secreções. Através da tosse, espirro ou fala, se espalham por essas pequenas partículas de aerossol.
A vacina contra o vírus está sendo oferecida nos postos de Saúde do Munícipio, para os chamados grupos de risco, que são aqueles que apresentam maior chance de desenvolver infecções secundárias: idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos, grávidas, indígenas, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde.Além da vacina, é possível adotar condutas que também previnem o contágio, como lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações de pessoas e manter uma vida saudável.
FONTE: Paracatunews
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