O Facebook divulgou na terça-feira (11) seu relatório trimestral de revisão de conteúdo, material que reforça a aplicação das políticas de uso da comunidade. A apresentação possui métricas de 12 normas do Facebook e 10 do Instagram.Devido à pandemia da Covid-19, a empresa disse que dependeu mais da tecnologia de automação para revisar o conteúdo entre abril e junho, já que tinha menos moderadores nos escritórios. Com isso, foram tomadas menos medidas em relação a conteúdo sobre suicídio, automutilação, nudez infantil e exploração sexual em suas plataformas.A empresa não sentiu tanta confiança no trabalho de seus computadores, principalmente ao notar uma diminuição no número de punições dadas por violação das políticas das suas redes sociais. Outra controversa da diminuição de casos, é o número de usuários online. A proporção distante entre relatos de conteúdo impróprio e número de usuários simultâneos também aumentou devido ao isolamento social. MARK.jpgEm comunicado oficial, Facebook anunciou a chamada de novos auditores. Créditos: Jornal A Voz Os principais temas tratados na apresentação foram, suicídio, auto mutilação, exploração infantil e abuso sexual. Atualmente, o foco da instituição é remover postagens e até mesmo os perfis de usuários que infringirem suas políticas de forma explícita, algo mais crítico, começando a nivelar a relação entre quantidade e gravidade.Vale lembrar que um novo relatório será divulgado em setembro, com a possível participação desses auditores independentes.Discursos de ódioEm julho, a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou que a rede social precisa melhorar o combate aos discursos de ódio. Esse foi a primeira vez que a marca veio a público para mencionar métodos voltados ao controle de conteúdo. Mesmo com a realização trimestral do relatório, a empresa está ciente de que precisa continuar buscando formas para otimizar seus procedimentos.A iniciativa ganhou força após boicotes idealizados por grande anunciantes, que cobravam uma postura mais rígida e direta para com discursos de ódio. “Nunca seremos perfeitos, mas nos preocupamos profundamente com isso. Continuaremos a ouvir, aprender e trabalhar nas próximas semanas, meses e anos”, comentou.Fonte: Uol
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