Os drones podem ser usados para filmagens e transporte de pequenas cargas, mas sempre há espaço pra melhorias. Pensando nisso, o pessoal do Science Alert utilizou a engenharia reversa da aerodinâmica e biomecânica de animais como andorinhas, beija-flores e insetos, para criar um novo tipo de drone.Os ornitópteros, como foram chamados, possuem asas para gerar o seu impulso. Segundo os engenheiros, “a complexa relação entre aerodinâmica e movimentos das asas permite que pássaros e insetos voem de maneiras impossíveis para os drones convencionais”.Os equipamentos são capazes de deslizar, pairar e realizar acrobacias. Além disso, é possível economizar energia voando apenas pairando no ar, além de serem capazes de decolar e pousar em espaços mais apertados.Os drones de asa fixa ou hélices estão perto dos limites de sua tecnologia. Segundo os engenheiros responsáveis, usar as asas, “solução original da natureza”, faz com que os ornitópteros sejam capazes de missões mais complexas, como voar longas distâncias, pairar e manobrar em espaços apertados. Além disso, são mais silenciosos e seguros.Os drones com asas atualmente disponíveis possuem dificuldades para subir verticalmente. Para resolver este problema, os engenheiros do Science Alert mudaram o design do equipamento, com dois pares de asas que “batem palmas”. Isso gera um impulso extra para fazer coisas que antes não eram possíveis. Alguns problemas foram encontrados no processo, como uma perda de energia significativa, que foram resolvidos com reorganização dos eixos para manter um espaçamento das engrenagens.Além disso, a causa composta por um leme, cria muita força de rotação. Isso permite manobras mais acrobáticas e uma troca rápida de um voo horizontal para vertical. A asa também pode ser transformada em um paraquedas, diminuindo a velocidade da aeronave.ornitopteros.jpgA cauda longa ajuda para fazer acrobacias. Foto: Live ScienceA equipe conseguiu otimizar o equipamento e viabilizar o projeto. O próximo passo é trabalhar em um design de asas mais natural. “Organismos alados foram otimizados pela evolução ao longo de centenas de milhões de anos. Nós, humanos, fazemos isso há menos de 200 anos”, finalizaram os engenheiros.Via: Science Alert
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