Embora antigo, o chamado “golpe do guincho ou do carro quebrado” continua fazendo vítimas. Na sexta-feira (14), uma idosa moradora da Fazenda Catirina, em Vazante, perdeu R$ 1,4 mil no golpe.
Para aplicar o golpe, o estelionatário ligou para a vítima e se identificou como sendo seu neto. Ele disse que no trajeto de viagem até sua casa o carro quebrou e que precisava de dinheiro para consertá-lo. Sem saber que se tratava de um golpe, ela fez o depósito.
Nesses casos, os estelionatários agem rápido. Assim que a vítima confirma o depósito, o saque é feito imediatamente em outra região do país para dificultar as investigações da polícia.
A orientação é sempre desconfiar e telefonar aos familiares para verificar se, de fato, a viagem existe. Porém, as pessoas ficam desorientadas e acreditam que a história é verdadeira, e acabam depositando o dinheiro na conta fornecida pelo golpista. Quando percebem que é um golpe, já é tarde.
E necessário que as pessoas fiquem atentas às ligações recebidas de números desconhecidos e não forneçam dados de parentes em viagem, tampouco façam depósitos em contas de terceiros sem antes se certificar da veracidade das informações, ligando para a pessoa que diz precisar do dinheiro.
Vale lembrar que às vezes as pessoas ficam constrangidas quando descobrem que caíram em golpe e não registram o Boletim de Ocorrência. É importante o comparecimento imediato à Delegacia de Polícia para registrar o fato, independentemente de o golpe ser concretizado ou não.
De acordo com Código Penal Brasileiro, estelionato é um crime econômico. A pena para a prática de estelionato pode ir de 1 a 5 anos, e multa.
Fonte: Radio Montanheza
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