A estimativa da Prefeitura é que o nível do Rio Paranaíba esteja a mais de 12 m acima do normal. Saiba as localidades com alagamentos, risco de desabamentos e outras informações.
As águas do Rio Paranaíba e do Córrego do Monjolo subiram mais nesta quarta-feira (12) em Patos de Minas. Com isso, o número de famílias realocadas para casas de parentes, amigos ou abrigos chegou a 89 e mais pontos da cidade precisaram ser interditados.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a medição do Rio Paranaíba não pode ser mais feita pois a régua de 10 metros já foi ultrapassada. No entanto, a estimativa da Prefeitura é que o nível esteja a mais de 12 m acima do normal.
De acordo com o Executivo, há inundação em 7 bairros, sendo eles:
Jardim Paulistano;
Nossa Senhora Aparecida;
Quebec;
Santa Luzia;
Santa Terezinha;
São José Operário;
Vila Rosa.
Há riscos de desabamentos na região de Bebedouro, Porto das Posses e na Ponte do Bigode. Quedas de barrancos foram registradas nas estradas de Bom Sucesso e Serra dos Bentos.
Campanha
Para auxiliar as pessoas atingidas pela cheia, a Prefeitura lançou na terça-feira (11) uma campanha em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Batizada de “Patos Solidária”, a iniciativa busca arrecadar produtos – como água, alimentos não perecíveis, materiais de higiene e de limpeza, roupas de cama, cobertores e colchões – para o abastecimento do Centro de Arrecadação de Ajuda Humanitária Permanente (CAAHP) da cidade.
As doações podem ser entregues em pontos espalhados pelo município. Veja na lista abaixo:
Secretaria de Desemnvolvimento Social (Cristavo);
Procon e Secretaria Municipal de Educação;
Sede do 15º Batalhão da Polícia Militar, no Bairro Céu Azul;
Sede do 12º Batalhão dos Bombeiros, no Bairro Jardim Paulistano.
Além disso, também são aceitas contribuições em dinheiro, que podem ser feitas pela chave PIX caahp@patosdeminas.mg.gov.br.
Por causa da situação, serviços essenciais tiveram o funcionamento alterado na cidade. Com a interdição da ponte que dá acesso ao aterro sanitário, a coleta de lixo funciona de forma limitada e recolherá apenas o lixo orgânico. Já os materiais recicláveis, como papel e plástico, deverão ser mantidos nas casas.
Além disso, o telefone de emergência 192 chegou a ficar desativado após as 13h desta terça devido ao processo de mudança de local da sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi levado para um dos prédios do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam). O serviço já foi reestabelecido.
Chuva na cidade
Conforme os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média de chuva para todo o mês de janeiro em Patos de Minas era de 287 mm. Entretanto, essa marca foi atingida no último domingo (9), quando chegou aos 287,1 mm de chuva.
Segundo a Prefeitura, os pontos críticos são monitorados constantemente pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros. A Secretaria de Obras está com máquinas e caminhões prontos para atenderem possíveis desabrigados, queda de árvores, danos em estradas rurais e urbanas, drenagem e deslizamentos.
Pontos críticos com possibilidade de inundações e alagamentos:
Região do Córrego do Monjolo;
Avenida Fátima Porto, na região do cruzamento com a Avenida Piauí;
Imediações da Lagoa Grande e rodoviária;
Proximidades do Hospital Regional;
Avenida Juscelino Kubitscheck Oliveira, em frente a São Cristóvão.
Com informações do: G1
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